– Dou um prémio a quem adivinhar o nome desta música – disse, começando a tocar.
Assim que as primeiras notas se fizeram ouvir os três gritaram ao mesmo tempo.
– Rainha da noite. É a ária da rainha da noite.
– Muito bem – disse o homem, impressionado. – Mas, para receberem o prémio em triplicado, têm de responder a mais duas perguntas.
– Dispara! – incentivou André.
– Quem é o autor da música?
– Mozart – gritaram todos ao mesmo tempo.
– Na realidade viemos agora do espectáculo a Flauta Mágica, por isso foi fácil – confessou Daniela.
– Então vamos escolher algo um pouco mais difícil. Quem foi Mozart?
– Um menino-prodígio da música – avançou Mariana.
– Alguém que aprendeu, sem esforço, a tocar e a compor – respondeu André.
– E teve um pai excelente que também o ajudou, não foi? – prosseguiu Daniela, aproveitando os conhecimentos recém-adquiridos.
– Sempre as mesmas respostas – criticou o homem do violino, elevando a voz.
Perante esta atitude, Daniela encolheu-se, Mariana aguardou, na expectativa, e André endireitou-se na cadeira para poder defender melhor as irmãs, em caso de necessidade. O homem reparou nas reacções deles e deu uma gargalhada.
– Mil desculpas, não é nada convosco! É que me faz impressão que a imagem que circula sobre Mozart seja muitas vezes tão limitada.
O homem do violino ficou por uns instantes a reflectir e depois recomeçou.
– Vocês assistiram agora à Flauta Mágica, não foi? De que fala essa história?
– Fala de enganos… – começou Daniela.
– De coisas que parecem uma coisa e são outra – acrescentou a irmã.
– Fala de pessoas que tentam ficar com os louros por coisas que não fizeram – completou André.
– Excelente! É isso mesmo. O que acontece é que também na vida de Mozart há muitas coisas que não são bem o que parecem. E as respostas que vocês deram à minha pergunta, sobre quem foi Mozart, contêm três enganos. A propósito, o meu nome é Mário.
Os gémeos apresentaram-se, dizendo os respectivos nomes.
– Comecemos pela frase que tu disseste, Mariana, sobre ele ser um menino-prodígio.
– E não é? – atacaram os três.
– Calma, calma, três contra um não é justo! É verdade que Mozart foi um menino-prodígio, desde criança que era muito talentoso e tinha uma memória extraordinária, mas a questão é que essa não é a parte mais importante
Assim que as primeiras notas se fizeram ouvir os três gritaram ao mesmo tempo.
– Rainha da noite. É a ária da rainha da noite.
– Muito bem – disse o homem, impressionado. – Mas, para receberem o prémio em triplicado, têm de responder a mais duas perguntas.
– Dispara! – incentivou André.
– Quem é o autor da música?
– Mozart – gritaram todos ao mesmo tempo.
– Na realidade viemos agora do espectáculo a Flauta Mágica, por isso foi fácil – confessou Daniela.
– Então vamos escolher algo um pouco mais difícil. Quem foi Mozart?
– Um menino-prodígio da música – avançou Mariana.
– Alguém que aprendeu, sem esforço, a tocar e a compor – respondeu André.
– E teve um pai excelente que também o ajudou, não foi? – prosseguiu Daniela, aproveitando os conhecimentos recém-adquiridos.
– Sempre as mesmas respostas – criticou o homem do violino, elevando a voz.
Perante esta atitude, Daniela encolheu-se, Mariana aguardou, na expectativa, e André endireitou-se na cadeira para poder defender melhor as irmãs, em caso de necessidade. O homem reparou nas reacções deles e deu uma gargalhada.
– Mil desculpas, não é nada convosco! É que me faz impressão que a imagem que circula sobre Mozart seja muitas vezes tão limitada.
O homem do violino ficou por uns instantes a reflectir e depois recomeçou.
– Vocês assistiram agora à Flauta Mágica, não foi? De que fala essa história?
– Fala de enganos… – começou Daniela.
– De coisas que parecem uma coisa e são outra – acrescentou a irmã.
– Fala de pessoas que tentam ficar com os louros por coisas que não fizeram – completou André.
– Excelente! É isso mesmo. O que acontece é que também na vida de Mozart há muitas coisas que não são bem o que parecem. E as respostas que vocês deram à minha pergunta, sobre quem foi Mozart, contêm três enganos. A propósito, o meu nome é Mário.
Os gémeos apresentaram-se, dizendo os respectivos nomes.
– Comecemos pela frase que tu disseste, Mariana, sobre ele ser um menino-prodígio.
– E não é? – atacaram os três.
– Calma, calma, três contra um não é justo! É verdade que Mozart foi um menino-prodígio, desde criança que era muito talentoso e tinha uma memória extraordinária, mas a questão é que essa não é a parte mais importante
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